sábado, 9 de abril de 2011

Curso forma instrumentistas com foco no mercado de trabalho * *

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Curso forma instrumentistas com foco no mercado de trabalho

Além de integrar o coral, os alunos estudam um instrumento obrigatório
Além de integrar o coral, os alunos estudam um instrumento obrigatório
Autor: Arquivo da escola

Licenciado em música e mestre em regência coral, Vinícius Inácio Carneiro atua no magistério há mais de dez anos. Professor no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG) – campus Goiânia – há cerca de dois anos, ele dá aulas de canto coral, teoria musical, e fundamentos da regência, para alunos do curso de Técnico em Instrumento Musical. O curso é oferecido na modalidade integrada, onde o aluno faz o ensino médio e o ensino técnico, simultaneamente.
“O envolvimento dos alunos em relação às disciplinas práticas do curso é intenso. Além de integrar o coral, cada aluno estuda um instrumento obrigatório nos quatro anos, e outro (ou outros) como complementar – a critério pessoal”, explica Vinícius. Os estudantes também participam de uma banda sinfônica. “Mesmo alunos que têm o canto ou violão como instrumento ‘oficial’ no curso participam dela, tocando seu instrumento opcional”, adianta o professor. Ele diz que os alunos também demonstram interesse em aprender os conteúdos teóricos, pois sabem que serão necessários para uma boa prática musical.
Vinícius, que já lecionou também no ensino médio regular, sem ligação com o ensino profissional, destaca algumas diferenças no comportamento dos alunos das duas modalidades. “Em relação à área musical, existe um comprometimento maior do aluno no ensino profissionalizante, que vislumbra as possibilidades de atuação já durante o curso”, acredita o professor. De acordo com ele, no ensino médio não vinculado ao profissional, é possível observar, quase sempre, indecisão do aluno quanto à escolha da carreira. “Nessa modalidade, o aluno pode fazer sua escolha no último ano do curso. Já no profissionalizante, a escolha é feita desde o início, e isso o direciona a um alvo”, salienta. Alguns de seus atuais alunos do IFG já atuam profissionalmente, cantando ou tocando em casamentos, ou como integrantes de coros profissionais.
As disciplinas que leciona atualmente são quase cem por cento práticas. Na disciplina canto coral, por exemplo, o conteúdo é desenvolvido de forma semelhante ao que acontece em um coro de empresa ou um coro religioso. “Há um aquecimento vocal e relaxamento corporal – preparatórios ao início da atividade. Os cantores solfejam a partitura, fazem contextualização histórica e estilística do repertório, trabalham postura em cena etc”, esclarece o professor. A diferença básica está na forma de abordar o conteúdo. “As aulas de teoria musical são divididas entre exposição dialogada e prática. É a natureza da aula”.
(Fátima Schenini)
PORTAL DO PROFESSOR/ MEC.

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