domingo, 24 de julho de 2011

Ciclo de palestras no Rio debate a condição da mulher brasileira ao longo de cinco séculos

Ciclo de palestras no Rio debate a condição da mulher brasileira ao longo de cinco séculos


Paulo Virgilio
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - A condição social feminina ao logo da história do Brasil é o tema do ciclo de palestras Mulheres Inesquecíveis, que a Biblioteca Nacional apresenta a partir de amanhã (20), às 18h. A série de conferências, que reunirá pesquisadoras, ensaístas e artistas, é um evento paralelo à exposição Brasil Feminino.
A historiadora Georgina dos Santos e a atriz Ruth de Souza abrirão o ciclo, com o tema A condição feminina no Brasil Colônia. A palestra aborda um período nada fácil para as mulheres, em que elas tinham um papel irrelevante na sociedade. No próximo dia 27, será a vez das pesquisadoras Constância Lima Duarte e Edinha Diniz debaterem Arquivos de mulheres e mulheres arquivadas do século XIX.
No dia 4 de agosto, o encontro vai reunir a antropóloga Mirian Goldenberg e o escritor Ruy Castro, abordando o tema Mulheres no alvorecer e anoitecer do século XX: Carmen Miranda, Pagu, Leila Diniz, Norma Bengell, com depoimento desta última. No encerramento do ciclo, no dia 11 de agosto, a escritora Cecilia Prada e a presidente da Fundação Theatro Municipal, Carla Camuratti, vão debater A Mulher no século XXI – Condições de Emancipação.
Os encontros terão a mediação da jornalista e crítica literária Cláudia Nina e serão realizados no auditório Machado de Assis, da Biblioteca Nacional, com entrada franca. A ideia dos organizadores é ilustrar o que os visitantes encontram na mostra Brasil Feminino.
A exposição resgata a trajetória e a ascenção das mulheres no Brasil, ao longo de cinco séculos, por meio de documentos raros, fotografias, jornais, revistas e pinturas de artistas como Debret. De acordo com a diretora do Centro de Referência e Difusão da Biblioteca Nacional, Monica Rizzo, a mostra privilegia a documentação que registra o cotidiano, como jornais e revistas. “A ascensão social da mulher é uma história ainda a ser contada. Faltam livros sobre o tema.”
Também com entrada franca, Brasil Feminino pode ser vista de terça a sexta-feira, das 10 às 17h, e aos sábados, domingos e feriados, das 12 às 17h.
Edição: João Carlos Rodrigues
FONTE: AGÊNCIA BRASIL.

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