terça-feira, 29 de maio de 2012

Potencial de inovação no turismo no RN é extraordinário, afirma executivo da Cepal


Mônica Costa
Representante da Cepal esteve presente no curso de Políticas Públicas para Gestores Públicos em Inovação.
Representante da Cepal esteve presente no curso de Políticas Públicas para Gestores Públicos em Inovação.

  
Presente em Natal para a abertura do curso de Políticas de Inovação para Gestores Públicos nos Estados do Brasil, Alvaro Diaz, representante da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) falou sobre o curso e o cenário potiguar no que se refere à inovação.

Com a realização do curso, informou Diaz, a Cepal tem como objetivos oferecer aos gestores públicos uma visão de conjunto das políticas públicas de inovação, fortalecer a relação entre institutos de pesquisa e empresas, avaliar as políticas públicas de inovação para promover o desenvolvimento da cidadania e garantir que os resultados da inovação gerem impactos positivos na sociedade.

No Brasil, além do RN, o curso também foi realizado nos estados do Amazonas, Goiás, Bahia, Rio Grande do Sul, Espírito Santo e Acre.  De acordo com o executivo da Cepal, que foi vice-ministro de Inovação do Governo Chileno (2000 a 2006) e embaixador de seu país no Brasil (2006 a 2010), as diferenças regionais também se apresentam em inovação.  Os recursos naturais podem impactar, se bem aproveitados, acredita. "O Rio Grande do Norte tem vantagens competitivas extraordinárias para o turismo, semelhante à Costa Rica. Lá eles recebem 10 milhões de turistas por ano, o RN recebe dois milhões. É preciso inovação para alcançar e superar os 10 milhões de turistas por ano", garante. Ter sinalizações de ruas ou cardápios de restaurantes em inglês é uma sugestão do chileno para os agentes de turismo.

Alvaro Diaz afirmou ainda que o estado tem média mais alta de doutores em relação à população do que a média nacional. No RN á média é de 1.672 habitantes para cada doutor nas quatro universidades mais IFRN. Nacionalmente, essa média é de 2.293 habitantes para cada doutor nas instituições de ensino superior. Estreitar a distância entre esses doutores e as empresas pode resolver grandes problemas, aposta. 
FONTE: SEEC-RN.

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